Centro de Emprego Protegido

“É o meu trabalho, garante a minha independência económica e permite-me viver em sociedade”

A filosofia da ARCIL, desde muito cedo, defendeu a importância do exercício de atividades profissionais na valorização das pessoas com deficiência, contribuindo para a sua autoestima e facilitando a sua integração social. Foram criadas diferentes atividades com caráter produtivo, criando condições para avaliar competências e aptidões pessoais e profissionais.
Em 1988, foi assinado o Acordo de Cooperação entre a ARCIL e o IEFP criando o Centro de Emprego Protegido da ARCIL, com três valências – Serração de Madeiras, Reparação de Calçado (Sapataria) e Serviços, ao abrigo do DL nº 40/83, de 25 de janeiro.

O Centro de Emprego Protegido é uma estrutura que funciona em moldes empresariais comuns, com autonomia económica, financeira e administrativa, que visa proporcionar às pessoas com deficiência ou incapacidade e capacidade de trabalho reduzida – capacidade produtiva inferior a 75% da capacidade normal exigida a um trabalhador nas mesmas funções profissionais ou no mesmo posto de trabalho, em razão das alterações estruturais e funcionais e das limitações de atividade delas decorrentes – o exercício de uma atividade profissional e o desenvolvimento de competências pessoais, sociais e profissionais necessárias à sua integração, sempre que possível, em regime normal de trabalho.

Atualmente e conforme o Acordo de Cooperação estabelecido ao abrigo do DL nº 290/2009, o CEPARCIL desenvolve atividades nas áreas de Serração, transformação e comercialização de madeiras e presta serviços de agropecuária, jardinagem, lavandaria, cerâmica/olaria, serviços administrativos, limpeza, bar, cozinha, refeitório, apoio em Medicina Física e Reabilitação, apoio em CAO, transportes. Mantém como objetivo, sempre que possível, a transição dos trabalhadores em regime de emprego protegido para o mercado externo de trabalho.

No domínio profissional, investe-se na qualificação, na flexibilidade e polivalência dos colaboradores com deficiência, na sua colocação experimental em estruturas empresariais externas, de modo a criar condições para a sua posterior integração definitiva em mercado de trabalho não protegido.
Nos últimos anos, a aposta na integração de pessoas com deficiência em empresas da região, realizando tarefas correspondendo ao seu perfil de competências e aos seus interesses, não tem obtidos os resultados pretendidos, face às dificuldades económicas com que se depara o tecido empresarial da região.

Siga-nos nas redes sociais

Facebook
Instagram
LinkedIn
YouTube

Contactos

Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (A.R.C.I.L.)
T: +351 239 990 300 (Chamada para a rede fixa nacional)
R. Francisco Lopes Fernandes, 6 | Cabo do Soito l 3200-065 Lousã